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São Luís - Maranhão

Advogado é preso acusado de tentar estuprar criança no Hospital UDI em São Luís

Testemunhas relataram à Polícia Civil, que o advogado se aproximou de duas crianças no hospital.

Um advogado identificado como Cristiano Rodrigues de Oliveira foi preso acusado de tentativa de estupro de vulnerável contra uma criança de 6 anos, no Hospital UDI, na cidade de São Luís (MA). A prisão do acusado foi realizada na manhã dessa quinta-feira (6) pela Polícia Militar do Maranhão e ocorreu no estacionamento da unidade hospitalar.

Conforme a PM, durante a abordagem, os policiais encontraram no veículo do acusado frascos de gel lubrificante, preservativos e remédios para disfunção erétil, o que levantou suspeitas sobre suas intenções. A prisão ocorreu após um segurança do hospital relatar à Polícia Militar que o advogado estava agindo de forma suspeita dentro da unidade de saúde. Segundo o relato, ele foi visto entrando e saindo de um banheiro repetidamente e, em determinado momento, teria tocado a cabeça de uma criança, gerando desconforto nos responsáveis. O segurança ainda informou que, ao ser questionado, o advogado afirmou ter uma consulta marcada, mas a equipe do hospital não encontrou nenhum agendamento em seu nome.

Foto: GP1Polícia Civil do Maranhão
Polícia Civil do Maranhão

Testemunhas relataram à Polícia Civil do Maranhão que o advogado se aproximou de duas crianças e de uma mulher adulta no estacionamento do hospital. Ele teria dito à mulher que "as crianças são a alegria da vida da gente" e perguntado onde ela morava. Em seguida, foi visto passando a mão no cabelo de uma das crianças e realizando toques de forma inconveniente, o que foi confirmado por uma recepcionista do local. A mãe das crianças, assustada, ligou para a polícia, que já estava nas proximidades realizando patrulhamento.

Ao ser abordado, o advogado negou qualquer ato libidinoso e afirmou que estava no hospital para uma consulta com um cardiologista, mas não foi atendido. Durante interrogatório na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ele admitiu ter passado a mão no cabelo de uma das crianças, mas classificou o gesto como um elogio inocente, dizendo "que cabelo lindo!". No entanto, o segurança do hospital e outras testemunhas descreveram seu comportamento como obsessivo, destacando que ele ficou parado no estacionamento por vários minutos, observando as crianças mesmo após a abordagem inicial.

O advogado também alegou que as acusações são infundadas e pediu que as imagens das câmeras de segurança do hospital fossem analisadas para comprovar sua versão. Após a ocorrência, o acusado foi levado para a Casa da Mulher Brasileira e, posteriormente, para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde foi interrogado e permaneceu detido para audiência de custódia.

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