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Timon - Maranhão

Homem que matou ex-mulher em Timon é condenado a 21 anos de prisão

A sessão do julgamento pelo Tribunal Popular do Júri foi realizada no dia 30 de agosto deste ano.

Edilberto dos Reis Silva foi condenado a 21 anos de prisão pelo assassinado da ex-companheira Maria de Nazaré Araújo da Sena, crime ocorrido em julho de 2020. A sessão do julgamento pelo Tribunal Popular do Júri foi realizada no dia 30 de agosto deste ano e foi presidida pelo juiz José Elismar Marques, titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Timon.

Maria de Nazaré foi morta com diversos golpes de faca na frente dos pais dela e dos filhos. O caso aconteceu no município de Timon no dia 23 de julho de 2020.


Segundo a denúncia, Maria de Nazaré estava na casa de seus pais, pois havia um mês que estava separada do denunciado, após quatro anos de relacionamento. Edilberto então chegou na residência, dizendo que estava lá para buscar os filhos. De repente, ele ultrapassou uma cerca de arame e foi direção à vítima, que tentou fugir. Ao alcançá-la, o denunciado derrubou a mulher e aplicou diversos golpes com uma faca que portava.

Após o crime, ele fugiu para a casa de seu pai, onde foi capturado no dia seguinte.

Comportamento agressivo

Conforme relatos de testemunhas, Maria de Nazaré já havia tentado se separar de Edilberto em outras ocasiões, em função do comportamento agressivo dele. Quando, enfim, conseguiu se separar, ela foi morar com seus pais.

Julgamento

Quando interrogado, ele preferiu permanecer em silêncio. Ao final da sessão, o Conselho de Sentença decidiu pela culpabilidade de Edilberto. Ele recebeu a pena de 21 anos de reclusão, em regime fechado.

“Nesta segunda fase, reduzo a pena em 3 anos e 6 meses, para fixá-la em 17 anos e seis meses de reclusão. Por respeito a decisão do júri, reconheço a causa especial de aumento do § 7º do art. 121 do Código Penal, por prática do crime na presença física de ascendente da vítima (mãe). Aumento a pena em 1/3, ou seja, 5 anos e 10 meses, para quitá-la, definitivamente, em 23 anos e 4 meses de reclusão (…) O réu, preso em 30 de julho de 2020, hoje conta com três 3 anos e 1 mês de prisão preventiva, o que, feita a detração, resta a cumprir 20 anos e três meses de reclusão”, esclareceu o magistrado na sentença.

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