Saiba quem são as vítimas que se afogaram no Rio Parnaíba em Timon

As três pessoas da mesma família que desapareceram nas águas do Rio Parnaíba na tarde desse domingo (04), foram identificadas. Tratam-se de Ruty de Oliveira Moraes, 11 anos; Rosineide de Oliveira Moraes, 30 anos, tia adotiva de Ruty; e Ronaldo de Oliveira Moraes, 29 anos, tio adotivo de Ruty e irmão de Rosinete. As vítimas moravam no bairro Parque Piauí I, na cidade de Timon.

O corpo de Rosineide foi encontrado ainda ontem. Já os de Ruty e Ronaldo foram encontrados nesta segunda-feira (05) pelo mergulhador de uma draga próximo ao Iate Clube de Teresina.

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Em entrevista ao GP1, o tenente João Lucas, do Corpo de Bombeiros de Timon, disse que uma das pessoas se afogou primeiro e com o intuito de salvá-la, os outros dois também entraram no rio, no entanto, também acabaram se afogando. “Os três estavam na margem do rio. Nesse período do ano é bem comum os familiares, as pessoas virem para o local se divertir. O nível do rio baixa e as pessoas vêm para as coroas banhar. Acontece que tem locais profundos, a pessoa não tem esse conhecimento e acaba se encontrando com um buraco de até 6 metros de profundidade, não consegue retornar e acaba se afogando. E os familiares no intuito de querer ajudar, se lançam ao rio para tentar ajudar o familiar que está se afogando e acabam se afogando também”, informou.

O tenente João Lucas disse ainda que o corpo de Rosineide foi localizado primeiro devido a roupa que ela estava trajando. “O primeiro corpo foi localizado pelos populares por conta das vestimentas que ela estava utilizando. Ela utilizava um vestido, fez aquele bolsão de ar que impediu que o corpo mergulhasse no início. Os populares identificaram logo e trouxeram para a margem. Só que os outros dois, o senhor e a criança acabaram se afogando, o corpo mergulhou e o rio fez o arrasto deles”, completou o tenente João Lucas.

Alerta

O tenente João Lucas fez ainda um alerta à população para que seja evitado o banho em áreas perigosas. “É um período em que o nível do rio baixa e as pessoas querem ter um momento de lazer, mas é uma área perigosa. Você acredita que o local está raso, mas você dá três passos e já chega em uma área profunda, como o local em que eles se afogaram, que deveria ter uns 6 metros de profundidade", finalizou o tenente.