Aconteceu, na manhã desta segunda-feira (26), a solenidade de lançamento do 3º Batalhão de Motopatrulhamento Tático em Timon. O evento foi prestigiado pelo comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheiwann Lopes.
O major Daniel Kraieski, comandante do 3º Batalhão de Motopatrulhamento Tático, explicou as atribuições do novo batalhão. “Nós já temos dois batalhões, sendo um em São Luís e outro em Imperatriz e agora temos o terceiro aqui em Timon. Esse batalhão também trabalha de forma ordinária com policiamento rotineiro, mas visa o lado operacional tático. É um batalhão de motopatrulhamento tático que faz além do policiamento ordinário”, explanou.
“É um batalhão que abrange não só a área de Timon, Parnarama e Matões, mas toda a área do leste maranhense, compreendendo os batalhões de Coroatá, Codó, Caxias e também Coelho Neto. São 41 policiais voltados para o batalhão, composto basicamente pela equipe da Rocam acrescentada de vários outros policiais que foram submetidos a um treinamento feito em Timon”, completou o major Daniel Kraieski.
Aumento do efetivo
Ainda segundo o comandante, o número de 41 policiais passará para 80 nos próximos meses. “É um trabalho que veio acrescentar, corroborar com o comando do 11º Batalhão da Polícia Militar que tem sido bastante eficiente pela pessoa do tenente-coronel Sousa. Vamos aumentar a sensação de segurança, vamos trabalhar com parceria também com o policiamento de divisas, com a Polícia Militar do Piauí, com o intuito de sufocar essa criminalidade tanto do lado maranhense quanto do lado piauiense”, declarou Kraieski.
Parceria entre Piauí e Maranhão
Na ocasião, o comandante destacou a importância da parceria entre os dois estados na área da segurança. “O Maranhão é parceiro com o Piauí, assim como a Bahia, Pernambuco, Tocantins, Ceará, enfim, esse meio norte aqui. Então, eu já disse até para o Emerson, comandante do Maranhão que Timon não é dele, é nossa, como se fosse um bairro de Teresina”, afirmou Scheiwann Lopes.
“Essa parte integrada é muito importante, porque a criminalidade não tem fronteira, principalmente, nesses últimos anos que a gente vem tendo uma carência de policiamento na fronteira do país e permitiu justamente a entrada de mais armas e aumento do tráfico de drogas, até fatalmente chegar no Piauí e no Maranhão”, pontuou o coronel Scheiwann Lopes.
"Mesmo com o trabalho de policiamento das fronteiras, o crime é muito ousado e avança. É preciso que haja essa união, como há a integração da criminalidade há também essa integração nas forças de segurança. Não só entre as polícias militares, mas entre a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, ou seja, as forças federais e estaduais", elencou Lopes.
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