Rodrigo Mendes
No primeiro dia de seu mandato, o presidente Donald Trump suspendeu o financiamento estrangeiro da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), impactando significativamente organizações sem fins lucrativos que promovem pautas consideradas contrárias aos interesses do país.
A decisão também afeta a concessão de subsídios da Fundação Open Society, do bilionário George Soros, alinhada ao financiamento da USAID.
Como parte da medida, a assistência estrangeira foi congelada por 90 dias. No fim de semana, agentes do Departamento de Eficiência Governamental entraram nas instalações da USAID, e o site da agência foi fechado. No domingo, Trump nomeou o secretário de Estado, Marco Rubio, como chefe interino da entidade.
A administração colocou cerca de 600 funcionários da USAID em licença no domingo e mais 1.400 na terça-feira, segundo o site americano Politico. O Departamento de Estado ainda não confirmou oficialmente as informações.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, criticou as "prioridades insanas" financiadas pela USAID, citando exemplos como US$ 1,5 milhão para promover DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) em locais de trabalho na Sérvia; US$ 70.000 para um musical DEI na Irlanda; US$ 47.000 para uma ópera transgênero na Colômbia e US$ 32.000 para uma história em quadrinhos transgênero no Peru. "Não sei sobre vocês, mas, como contribuinte americano, não quero que meus dólares sejam destinados a essa porcaria", declarou.
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