A variação do Índice de Preços ao Consumidor da China alcançou o maior patamar em cinco meses, segundo dados divulgados nesse sábado (08) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS). O índice mede a inflação oficial do país.
Em janeiro, a inflação marcou 0,7%, demonstrando uma forte aceleração em relação à variação nula (0%) registrada em dezembro de 2024. O resultado ficou dentro das projeções feitas pela maioria dos analistas do mercado, que estimavam um índice de 0,8% para o primeiro mês de 2025.
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Em relação a janeiro de 2024, a inflação chinesa foi de 0,5%, ante 0,1% em dezembro. As projeções dos especialistas eram de 0,4%.
Deflação
Ainda segundo autoridades chinesas, o Índice de Preços ao Produtor registrou deflação em janeiro. Deflação é a denominação dada à queda média dos preços de produtos e serviços, que ocorre de forma contínua, ou seja, “inflação negativa”, abaixo de zero.
O Índice de Preços ao Produtor chinês recuou 2,3% em janeiro, ainda dentro das estimativas do mercado, depois de já ter registrado deflação em dezembro (-2,2%). Foi o 28º mês consecutivo de queda nos preços ao produtor.
Os efeitos dessa queda podem ser, em um primeiro momento, positivos para o produtor, mas uma deflação mais duradoura pode representar um risco para a economia do país. Com a expectativa de uma queda constante de preços, as pessoas tendem a adiar as compras, o que já pode estar acontecendo na China. De acordo com analistas, o resultado é explicado pela redução das compras por parte da população.
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