Nesse domingo (23), o Governo de Donald Trump anunciou a demissão de 1,6 mil funcionários em tempo integral da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), como parte de uma redução da força de trabalho. O texto também apresenta um programa especial para repatriar funcionários enviados ao exterior.

O plano da administração Trump, anunciado pela primeira vez em 4 de fevereiro, resultou em um processo movido pelos sindicatos que representam os funcionários da agência, que alegaram que o desmantelamento da agência colocaria em risco os trabalhadores no exterior. Contudo, apenas três dias depois, o juiz da Corte Distrital dos EUA, Carl Nichols, disse que as associações não conseguiram provar que o plano causaria danos irreparáveis aos funcionários.

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USAID

Antes da posse de Trump, mais de 10 mil pessoas trabalhavam na agência. Com o objetivo do republicano de reduzir para apenas algumas centenas de funcionários, este se configurou o maior passo nos esforços do governo para reduzir o tamanho da Usaid, ou mesmo fechá-la por completo.

No início do mês, a Casa Branca divulgou uma nota em que classificava a Usaid como uma fraude, segundo o governo, o órgão não prestou contas aos pagadores de impostos ao canalizar enormes somas de dinheiro para projetos com viés ideológico. Na mesma semana, Trump informou que bilhões de dólares foram desviados da agência para financiar veículos de imprensa norte-americanos, esses recursos teriam sido utilizados como uma espécie de propina para garantir uma cobertura favorável aos democratas, segundo o presidente norte-americano.