No domingo (19), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , anunciou em um comício que pretende acabar com o que chamou de “sigilo excessivo” sobre documentos governamentais. Entre os materiais mencionados, Trump destacou arquivos relacionados aos assassinatos do ex-presidente John F. Kennedy, de seu irmão, o senador Robert Kennedy, e do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr.

Trump também ressaltou a importância de expor essas informações ao público, atendendo a um desejo antigo de transparência por parte da sociedade. Vale lembrar que seu indicado para o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, Robert Kennedy Jr., filho do senador Robert Kennedy, já declarou em várias ocasiões acreditar que a CIA esteve envolvida no assassinato de seu tio, uma acusação que a agência negou categoricamente, classificando-a como infundada.

Atualmente, aproximadamente 3,1 mil documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy permanecem classificados como sigilosos, sob a guarda da CIA, do FBI e do Departamento de Justiça. No entanto, Trump não especificou quais desses documentos seriam divulgados ou quando isso ocorreria.

O assassinato de Kennedy, ocorrido em 1963, foi oficialmente atribuído ao atirador Lee Harvey Oswald. O Departamento de Justiça e outras agências federais reafirmaram essa conclusão ao longo das décadas. Ainda assim, pesquisas mostram que grande parte dos americanos acredita que a morte do ex-presidente foi resultado de uma conspiração.