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Comentarista paraguaio chama brasileiros de "macacos" e insulta Leila Pereira

Enrique Vargas Peña, âncora da rádio ABC Color, fez a fala após a derrota do Brasil para a Argentina.

O comentarista paraguaio Enrique Vargas Peña, âncora da rádio ABC Color, fez um comentário racista ao se referir aos brasileiros como “macacos” após a derrota da Seleção Brasileira por 4 a 1 para a Argentina, na última terça-feira (25), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

“Outra felicidade enorme que tive ontem foi que o Brasil perdeu de quatro a um. Os macacos”, disse Peña durante o Programa La Primeira Mañana.

Na sequência, ele também atacou Leila Pereira, presidente do Palmeiras: “aquela cachorra de merda não vai dirigir a palavra para mim”.

Uma das apresentadoras do programa demonstrou incômodo com a fala e tentou repreendê-lo: “Meu Deus… você vai receber uma multa. Já prevejo”, disse, levando as mãos ao rosto.

“Estou muito feliz. Espero que percam tudo o que façam na vida”, finalizou o comentarista. No Paraguai, ao contrário do Brasil, o racismo não é considerado crime. A legislação do país enquadra “atos discriminatórios e racistas” como infrações administrativas, sujeitas a multas de até R$ 7,8 mil.

Casos de racismo recente contra brasileiros

Logo no início do mês, Luighi, atacante da base do Palmeiras, sofreu racismo durante a partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores sub-20. Na ocasião, o jogador relatou insultos racistas ao sair de campo e informou ao árbitro que o chamaram de "macaco". Além disso, em um momento de substituição anterior, aos 34 minutos, um torcedor, segurando uma criança no colo, fez gestos imitando um macaco na direção de Figueiredo.

Visivelmente abalado, Luighi chorou no banco de reservas e deu uma forte entrevista após a partida. No dia seguinte, a presidente Leila Pereira se pronunciou sobre o ocorrido e pediu a exclusão da equipe adversária da competição. No entanto, a entidade puniu o clube com uma multa de 50 mil dólares (cerca de R$ 90 mil) e exigiu uma publicação nas redes sociais sobre conscientização sobre o tema, o que fez a mandatária se pronunciar novamente.

Já no dia 17 de março, em evento do sorteio dos grupos da Libertadores e Sul-Americana, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, afirmou que a Libertadores sem os brasileiros seria como “Tarzan sem Chita”. Leila Pereira, por sua vez, também comentou o episódio e definiu como 'provocação'.

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