Após o sorteio da fase de grupos da Libertadores, realizado nessa segunda-feira (17), no Paraguai, uma declaração do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, causou polêmica entre os torcedores brasileiros. Ao ser questionado sobre a importância dos clubes do Brasil na competição, Domínguez fez uma analogia lamentável, comparando a ausência das equipes brasileiras a "Tarzan sem Chita".
Durante o evento, Alejandro deu um longo discurso falando sobre racismo após o caso envolvendo o atacante Luighi, jogador do Palmeiras. O crime envolveu o Cerro Porteño e resultou em uma punição ao clube paraguaio. A sanção incluiu uma multa de US$ 50 mil e a determinação de jogar a Libertadores sub-20 com portões fechados.
"Libertadores sem os clubes brasileiros seria como Tarzan sem Cheetah. Impossível!"
— Planeta do Futebol ???? (@futebol_info) March 18, 2025
????️ Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol.
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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, boicotou o evento de sorteio da Libertadores. O protesto foi uma resposta à punição aplicada ao Cerro Porteño, considerada insuficiente. A presidente destacou a necessidade de medidas mais severas contra o racismo no futebol sul-americano.
Nesta terça-feira (18), o presidente se pronunciou e pediu desculpas pela fala da noite anterior. "Em relação às minhas recentes declarações, quero expressar minhas desculpas. A expressão que utilizei é uma frase popular e jamais tive a intenção de menosprezar nem desqualificar ninguém. A CONMEBOL Libertadores é impensável sem a participação de clubes dos 10 países membros. Sempre promovi o respeito e a inclusão no futebol e na sociedade, valores fundamentais para a CONMEBOL. Reafirmo meu compromisso de seguir trabalhando por um futebol mais justo, unido e livre de descriminação".
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