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Técnico Zé Roberto lamenta morte de Walewska: "perdi uma filha"

A ex-jogadora morreu na tarde dessa quinta-feira após cair do 17º andar de um prédio em São Paulo.

O treinador da Seleção Brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, lamentou na manhã desta sexta-feira (22) a morte da jogadora Walewska. A atleta faleceu nessa quinta-feira (21), aos 43 anos, após cair do 17º andar de um prédio em São Paulo.

Zé Roberto se pronunciou após a derrota do Brasil para a Turquia por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 29/27 e 25/19. Em entrevista ao canal Sportv, o treinador falou sobre a relação que teve com a jogadora e que a considerava como uma filha.


“Ela era excepcional. Todo técnico, toda comissão gostaria de ter uma atleta como ela. Madura, tranquila, mas com uma vontade incrível de fazer e realizar as coisas. A gente fica sem chão. A gente perde a noção de muita coisa. Eu perdi uma filha. É muito duro. É um momento para nós muito difícil”, disse o técnico.

Zé Roberto também falou que a equipe recebeu a notícia durante a preparação para a partida, horas antes de entrar em quadra. “É um momento muito difícil, muito complicado. Estávamos perto de ir para o vídeo quando chegou a notícia. A gente não sabia ainda exatamente. Preferimos, naquele momento, não falar absolutamente nada. Não era o momento adequado até entender um pouco o que estava acontecendo. Um pouco antes do jogo que a gente falou sobre. Colocar tarja, enfim. É um momento de muita tristeza e dificuldade para todo mundo”, declarou o treinador.

Os dois trabalharam juntos em diversas conquistas da Seleção Brasileira, principalmente a medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Por fim, Zé Roberto falou sobre o legado da jogadora para as futuras gerações do esporte.

“Ela deixou um legado na vida dela como atleta, um dos maiores exemplos que eu já vi, que eu pude vivenciar com ela (...) Vai deixar o exemplo para as meninas mais novas, o significado de ser uma grande atleta, uma atleta campeã olímpica. Uma atleta que fez a melhor coisa para o seu país, que trouxe uma medalha de ouro, que cantava o hino bem alto, que tinha maior orgulho de representar e estar ali o tempo inteiro brigando e fazendo o seu melhor. Nós vamos sentir muita saudade. É um pecado”, concluiu o comandante da Seleção Brasileira.

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