O Sudão do Sul será o representante africano no basquete durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Após dominar Angola e vencer por 101 a 78, os Sul-sudaneses garantiram vaga em Paris ao fechar a Copa do Mundo de Basquete na 17ª posição, melhor ranking entre as seleções africanas no torneio.
Localizado em terras antigas na África Oriental, o Sudão do Sul é considerado o “país mais jovem do mundo”, por ter garantido sua independência dos ingleses apenas em 2011, após anos de exploração.
Mas ali na quadra, estava em jogo a sensação e o sonho de se colocar da maneira que se denominam: Estrela Brilhante.
E mais uma vez, o armador Carlik Jones teve um grande jogo chegando próximo ao triplo-duplo com 26 pontos, 7 rebotes e 15 assistências. Foi uma partida dominante, sempre mantendo uma diferença de pelo menos 10 pontos no primeiro tempo entre as equipes. O Sudão do Sul registrou números de 63% para dois pontos, além de 54% FG, marcaram 28-13 em pontos a partir de contra-ataque e 18-7 em pontos convertidos a partir de erros.
Além disso, Carlik Jones estabeleceu um novo recorde na competição FIBA, como primeiro jogador da história com três jogos de 10 assistências ou mais em uma única edição da Copa do Mundo. As 15 assistências deste sábado empatam com o recorde de Toni Kukoc diante da China em 1994.
“No primeiro jogo, sentimos que tínhamos deixado escapar um [contra Porto Rico, que eles venciam por 38 pontos e cederam a virada]. Apenas continuamos lutando. Continuamos competindo em cada jogo, dia após dia. E havia outra chance para conseguirmos. Enfrentamos a base e fizemos o que precisávamos fazer e conseguimos”, disse Carlik Jones.
A vaga foi assegurada de forma definitiva quando o Egito foi derrotado pela Nova Zelândia em uma diferença de 23 pontos
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