Quando a QSI comprou o Paris Saint-Germain, o objetivo era levantar um clube que estava em baixa no futebol nacional e transformá-lo em um caso esportivo e comercial de sucesso. As tarefas, que andam de maneira concomitante e estão intrínsecas a construção do projeto na equipe, estão quase postas, mas a cereja do bolo ainda cobra seu peso. Com os bilhões investidos, a Champions League sempre será onde os olhos estão fixos e, quanto mais rápido, melhor.
A intervenção do estado catari no clube tem mostrado resultado e agora os parisienses querem também mudar o discurso com relação à Champions League. Para o capitão Marquinhos e o técnico Luis Enrique, o torneio não é mais uma obsessão, como foi outrora.
“A Champions League não é uma obsessão, mesmo que sejamos candidatos. Queremos chegar ao topo, mas sabemos que o caminho é longo. Você tem que trabalhar, dar passo a passo”, disse Marquinhos.
O PSG estreia na competição nesta terça-feira (19) e joga em casa, no Parque dos Príncipes, contra o Borussia Dortmund, às 16h. O zagueiro garantiu que não há nenhum tipo de nervosismo rodeando o grupo, que foi vice-campeão do torneio em 2020, diante do Bayern de Munique.
“No vestiário, estamos sempre muito serenos, muito tranquilos. Só os grandes jogadores sabem se estamos indo na direção certa ou não. As coisas estão muito claras no vestiário. Estamos todos motivados antes do jogo de amanhã, com vontade de dar nosso melhor e obter mais um resultado. Teremos que mostrar imediatamente essa cara desde o nosso primeiro confronto”, finalizou Maquinhos, zagueiro capitão do PSG.
Com essa mudança no discurso, que se reflete também em campo, com uma nova maneira de atacar o mercado, deixar que medalhões saíssem do clube e uma maneira diferente de atuar, agora sob o comando de Luis Enrique, o PSG vai a busca de seu primeiro troféu de campeão europeu.
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