Renato Rodrigues
O Santos, através do presidente Andrés Rueda, prometeu a sua torcida que este ano seria melhor. O clube contratou um técnico com direito a pré-temporada, montou o elenco conforme as características do treinador de plantão, mas, na prática, o que está sendo visto é a reprise das temporadas 2021 e 2022: briga contra o rebaixamento.
O então coordenador esportivo do clube, Paulo Roberto Falcão, falou na coletiva de quinta-feira sobre a janela e o mercado de transferências que se encerrou no dia 2 de agosto. O dirigente alegou dois fatores que atrasaram a chegada de ainda mais reforços devido às condições impostas pelos clubes com os quais se negociavam: o dinheiro da venda do atacante Ângelo Gabriel ao Chelsea, que, de acordo com Falcão, ainda não havia caído quando o Santos mais precisou e a concorrência do futebol árabe.
“A nossa dificuldade é que o dinheiro da venda do Ângelo até ontem não tinha chegado. Nós tínhamos encaminhado um jogador que era muito importante para gente, mas eles queriam o dinheiro antecipado e não houve possibilidade. Estamos em busca, agora deve entrar o dinheiro do Ângelo e a gente pode focar em jogadores livres no mercado, certamente jogadores de qualidade, mas precisamos esperar um pouco. Nós temos jogadores que queremos, mas nós temos às vezes, como aconteceu nesse período anterior de ter jogador praticamente fechado, vir a Arábia e cobrir a proposta. Não tem como você competir com a Arábia. William Arão por exemplo, presidente negociou e ele foi para a Arábia”, disse o dirigente.
Em situação crítica no Campeonato Brasileiro, o Santos é o 15º colocado com 15 pontos, apenas dois acima da zona de rebaixamento. O Alvinegro Praiano volta a campo neste sábado, às 16h, diante do Athetico, na Vila Belmiro.
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