Gustavo de Conti exalta elenco do Brasil: "pode chegar ao pódio"

O Basquete Brasil estreia na Copa do Mundo neste sábado (26), às 6h45, diante do Irã, e há um consenso entre comissão técnica e atletas: cada jogo será visto de maneira particular. Isso é o que denota a entrevista do técnico Gustavo de Conti e do capitão, o armador Marcelo Huertas, concedida nesta quinta-feira (24).

Apesar de uma perspectiva jogo a jogo, o treinador brasileiro ressaltou o grupo por ele comandado como uma equipe que reúne as condições necessárias para sonhar alto no torneio.

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“Eu acho que talvez seja o esporte mais competitivo que tem no mundo. Eu não sou um treinador que chega no primeiro dia e coloca o objetivo do grupo na parede. Eu acho que os campeonatos, principalmente esses de tiro curto, são muito jogo a jogo. Está muito claro para o nosso grupo que a gente pode ser muito competitivo com todos, a gente pode chegar no pódio aqui no Mundial, temos equipe para isso e estamos muito bem preparados, então vamos passo a passo”, disse De Conti.

Huertas, armador em seu quinto e – segundo ele – último mundial, ressaltou o nivelamento do basquete, esporte altamente competitivo e que não permite um segundo sequer de diminuição da atenção.

“A gente sabe que o basquete é muito competitivo e a diferença entre os times é muito pequena. Se você tirar os EUA, você pode pegar 12 ou 13 seleções que tem um nível muito similar e que vai depender de cada jogo, do que somos capazes. A gente tem que saber disso, que quando formos enfrentar qualquer time temos que estar preparados, saber da dificuldade que vamos enfrentar, não só contra a Espanha. Na estreia não pode dar mole, tem que jogar como se fosse o campeão mundial, criando bons hábitos independente do seu rival e fazendo a preparação de maneira igual para todos os jogos, então essa precisa ser nossa mentalidade e sendo assim temos chances de continuar avançando na competição e quem sabe fazer história que é o que a gente acredita e sonha”, afirmou Marcelo Huertas.

Foto: Reprodução/Twitter

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De olho na Olimpíadas

O Brasil tem uma tarefa, no mínimo, ingrata neste Mundial, se quiser de fato estar em Paris 2024. Com apenas duas vagas garantidas para as Américas, o Basquete Brasil disputará com Canadá, EUA, República Dominicana, Venezuela. Ainda assim, é necessário sonhar alto.

“É claro que se fala muito no Brasil e nós também, dentro da seleção sobre as duas vagas das Américas para as Olímpiadas, mas isso também é uma coisa que não está sob nosso controle, a gente não vai competir contra Venezuela, EUA, República Dominicana, que estão do outro lado da chave. Temos que fazer nossa parte, passar da primeira fase e da segunda e sonhar alto nesse Mundial”, ressaltou De Conti.