Renato Rodrigues
O período de entressafra da NBA é sempre movido por grandes dominós que, ao caírem, podem mudar os rumos da liga. O pedido de troca de Damian Lillard para o Miami Heat, ou James Harden solicitando que deixe os 76ers após uma temporada são dois deles. Mas havia outro, ainda mais complexo e que veio à tona na manhã dessa terça-feira (25), quando Jaylen Brown e os Boston Celtics concordaram em uma extensão contratual de 5 anos e US$ 304 milhões.
O contrato é, definitivamente, o maior já visto na história da NBA, em um acordo totalmente garantido sem opção de jogador para o último ano. A definição por um contrato super-máximo aconteceu no domingo (23), quando Brown e seu agente, Glushon, se reuniram com os proprietários da franquia de Massachusetts. Agora, Brown está sob contrato até a temporada 2028-29.
A extensão, enquanto a maior já registrada na liga, supera os US$ 276 milhões acordados entre Nikola Jokic e Denver Nuggets, assinada em julho do ano passado. Ele se tornou elegível à extensão quando foi nomeado para segundo time All-NBA em 2022-23, quando teve médias de 26,6 pontos por jogo e 49% de arremessos.
Brown ainda receberá US$ 31, 8 milhões na próxima temporada, correspondente ao seu último ano de contrato. A partir da temporada 2024-25, Brown receberá US$ 25,3 milhões assim que o contrato entrar em vigor e US$ 69,1 milhões em 2028-29, último ano de seu contrato.
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