Topázio Figueiredo
O período da Data Fifa se encerrou para a seleção brasileira nesta terça-feira (17), com a derrota para o Uruguai por 2 a 0, quebrando uma invencibilidade de mais de 8 anos. Com esse resultado negativo, o Brasil caiu para a terceira posição, ficando atrás da Celeste e da Argentina. Fatores como a baixa intensidade e a falta de aproveitamento foram os que mais castigaram os comandados de Diniz nessa 3ª e 4ª rodada das Eliminatórias.
O desempenho fraco também se juntou a ausência de Neymar, que saiu da partida após sofrer uma entorse no joelho no final do primeiro tempo. Porém, ao analisar se a saída do camisa 10 teria agravado a falta de criação e articulação de jogadas, Diniz afirmou que não. De acordo com o treinador, isto é algo que é culpa sua e que a ausência de articulação foi durante os 90 minutos.
“O jogo foi amarrado, costurado, e faltou articulação. Não por conta de um jogador ou outro. Faltou porque o time não soube construir. Neste sentido, o principal responsável sou eu mesmo. O Neymar saiu faltavam quatro, cinco minutos para o fim do primeiro tempo e em momento algum tivemos articulação”, declarou Fernando Diniz.
O técnico conta com quatro partidas a frente da seleção brasileira, ao todo, Diniz venceu dois jogos, empatou um e perdeu outro. Ao analisar os gols da seleção uruguaia, que surgiram de bolas das laterais, o treinador ressaltou que vieram de falhas defensivas, mas que isto será aprimorado com o tempo.
“Dois gols de falhas que não podemos cometer. Mas o que nos faltou mesmo foi contundência. Isso vai ser adquirido com o tempo, com o trabalho. Não tem mágica e o tempo que vamos ter vai permitir essa melhora”, pontuou Diniz.
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