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Goleiro é expulso na França após ‘dançar’ em cobrança de pênalti

Yan Marillat recebeu segundo amarelo por insistir em tentativa de distrair cobrador.

Um lance chamou atenção da internet no duelo entre Le Puy Foot e FC Villefranche, em rodada válida pela terceira divisão do Campeonato Francês. Yan Marillat, goleiro do Le Puy Foot, foi expulso de campo após “dançar” antes de uma cobrança de pênalti contra seu clube.

Antes de receber segundo cartão amarelo, Marillat foi advertido pelo árbitro, mas manteve a postura e acabou deixando sua equipe com um a menos na partida. De quebra, o pênalti foi convertido e a partida acabou empatada em 1 a 1.


O que o goleiro deveria saber, é que a Internacional Board (IFAB, sigla em inglês), proibiu estes movimentos antes das cobranças, em junho deste ano. De acordo com a nova regra, os goleiros terão de ficar com um pé em contato direto com a linha do gol, ou seja, estão proibidos de ficar “dançando” sobre a linha antes das cobranças.

Em junho deste ano, no duelo entre Austrália e Peru, pela repescagem das Eliminatórias para a Copa do Catar, Andrew Redmayne, o goleiro da seleção da Austrália, viralizou após “dançar” sucessivamente durante a disputa de pênaltis entre as seleções. Saltitando de um lado para o outro, enquanto mexia os braços, Redmayne defendeu a cobrança decisiva de Valera e ainda viu Advíncula parar na trave. Com isso, a Austrália carimbou vaga no Mundial do Catar.

A entidade responsável pelas regras do futebol, porém, parece não ter gostado da postura do goleiro, já que dias depois alterou a regra proibindo as ”dancinhas”. O novo texto é claro quanto a coibir tais situações.

“No momento da cobrança de pênalti, o goleiro deve ter pelo menos parte de um pé em contato direto com a linha do gol, não atrás da linha no momento em que o batedor chuta a bola”, diz a nova norma da Internacional Board.

A entidade ainda explicou que a explicou a mudança que foi realizada para não beneficiar os goleiros nas cobranças, que saltitando, poderiam ganhar impulso nas batidas. “Anteriormente, o goleiro tinha que ter pelo menos parte de um pé tocando ou pisando na linha do gol no momento da execução de uma penalidade máxima”, explicou. Ou seja, quando fica saltitando, o goleiro apenas resvala na risca e pode pisar para trás da linha, ganhando impulso.

“O texto foi reformulado para evitar penalizar essa posição. Para explicar essa modificação, destaca-se que o espírito da regra incentiva o goleiro a posicionar os dois pés em contato direto com a linha do gol ou diretamente acima dele até que a penalidade máxima seja executada. Em outras palavras, o goleiro não pode estar na frente ou atrás da linha.”

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