Renato Rodrigues
O técnico Gerson Gusmão foi apresentado no River e deu início aos trabalhos no Galo Carijó. Agora, com um mar que parece mais calmo após a tempestade causada pelo posto da cadeira presidencial, o clube tricolor tem uma missão nada fácil: recolar o River novamente no cenário nacional.
Para o novo treinador, a fase em que o clube da capital piauiense se encontra não é nenhuma novidade. Gusmão chegou ao Piauí ciente de que estaria no comando de um clube que não joga uma divisão nacional desde 2019, quando esteve na Série D do Brasileirão. A ideia de Gusmão era adentrar o futebol paulista, mas sem convites, o desafio de construir um projeto no futebol piauiense foi visto com bons olhos.
“Eu tinha uma ideia a nível de carreira e queria entrar no mercado de São Paulo. Esperei algumas negociações que estavam em andamento e a partir do momento que não se concretizaram, eu recebi o convite do River e aí foi muito rápido. Sei da grandeza do Clube, da paixão do torcedor e sei que o clube não vive um momento muito bom nos últimos anos dentro do campo e isso me motivou. Eu gosto de desafios e sei que este é muito grande e espero poder dar minha contribuição para esse clube daqui a dois ou três anos olhar para trás e ver alguma coisa que eu possa ter deixado de contribuição, não só dentro do campo com resultados, mas também com estrutura, que eu acho que é o papel de treinador”, afirmou Gusmão em entrevista coletiva.
O treinador chega em um ambiente diferente, afinal, nos últimos 6 anos, foram apenas três clubes. Cinco temporadas no comando do Operário, aonde iniciou como auxiliar técnico em 2015 e assumiu o comando definitivo em 2016 e esteve no projeto até 2020. Entre 2021 e 2022, houveram passagens pelo Botafogo-PB e Remo, este já no fim da Série C.
“Eu tenho por costume trabalhos mais longos, e aceitei um trabalho curto justamente por isso, por ser desafiador em um mercado em que eu estou meio por fora. Meus últimos trabalhos foram em clubes de Série B e Série C, então aqui é um mercado diferente e a condição que o clube oferece hoje é diferente da que eu vinha trabalhando, então é mais um desafio, é uma das coisas que a gente está trabalhando muito para poder montar um elenco competitivo da maneira que a competição daqui exige”, disse o treinador.
O treinador deu o pontapé nas atividades com apenas 13 atletas, como publicado pelo GP1 Esporte. O Galo, que brigou para não cair na temporada 2022, quer cantar mais alto em 2023.
Ver todos os comentários | 0 |