Renato Rodrigues
Lionel Messi é inevitável. É assim com a maioria dos craques, seja em seus clubes ou em suas seleções nacionais. E na Copa do Mundo essa situação não poderia ser diferente. Depois de um jogo pouco criativo e extremamente físico, sem muitas chances de criação, o craque da Argentina pôde respirar aliviado, após abrir o placar diante do México, já no segundo tempo no estádio Lusail, nos confrontos da segunda rodada da Copa do Mundo do Catar. Logo depois a seleção argentina viu Hernandéz trazer mais alívio ainda para os alvicelestes, que chegaram ao Oriente Médio enquanto um dos favoritos e estrearam sem pernas, já que a esquerda costuma trazê-los sorte.
O jogo
A Argentina sequer viu a bola durante o primeiro tempo. O mais próximo que chegou dele, na verdade, foi quando seus jogadores iam ao chão com alguma falta mexicana – e não foram poucas, mas o México jogou durante os primeiros 45 minutos como se fosse a partida de sua vida. Faltou aquele elemento fundamental no futebol e, principalmente, em Copas do Mundo, o gol. Os mexicanos não conseguiam chegar e levaram o empate para o intervalo muito mais na imposição física do que técnica.
Os 45 minutos complementares mostraram uma Argentina ainda mais desorganizada. Com De Paul em um péssimo dia e uma marcação voraz em Angel Di Maria, a bola procurava Messi que não estava em um dos seus dias mais criativos. O camisa 10, que saiu de campo olhando para os céus, provavelmente pedindo algo a seu ídolo Diego Maradona, que completara dois anos fora deste plano na sexta-feira (25), foi atendido.
Depois de muito tentar e ver um México que preferiu se defender com todo o time atrás da linha da bola e abdicou de atacar, Di Maria encontrou Messi sozinho, na intermediária. É aí que surge a diferença entre os jogadores esforçados e os craques, aqueles decisivos. Messi está na primeira prateleira da segunda definição e mesmo em um dia ruim, o craque argentino emendou com a perna esquerda para abrir o placar.
Com o placar modificado, o México pareceu ter entendido que não se faz gol sem atacar e resolveu buscar jogo, mas já era tarde demais para tentar reverter algo. Sem conseguir chegar ao gol, os mexicanos viram a Argentina ampliar com Enzo Fernandez. Com a partida administrada, os alvicelestes controlaram o jogo e agora se preparam para a última rodada.
Situação
No Grupo C, a situação anda embolada. Com três pontos somados, a seleção de Lionel Messi encara a líder Polônia. O México encara a Arábia Saudita, com três pontos somados. Qualquer resultado que não seja a vitória, pode ser extremamente prejudicial para os argentinos.
Ver todos os comentários | 0 |