A Fórmula 1 anunciou no GP de Abu Dhabi, na sexta-feira, (18), o lançamento da F1 Academy, uma categoria exclusivamente feminina, que tem a finalidade de formar pilotos mulheres para a base de outras categorias da Fórmula 1, como a W. Series, Formula 2 e Fórmula 3. A competição irá contar com 21 corridas, realizadas em sete rodadas e terá 15 pilotos.
A F1 Academy, diferente da W. Series, é uma categoria criada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e será comandado por Bruno Michel, CEO da Formula Motosport Ltd, que supervisiona a Fórmula 2 e Fórmula 3.
Mas a Fórmula 1 disse em seu anúncio que a nova categoria não visa substituir a W. Series, série feminina que foi criada em 2019, mas foi forçada a reduzir sua temporada de 2022 devido a problemas financeiros.
O presidente da F1, Stefano Domenicali, declarou que todos deveriam ter a chance de seguir seus sonhos e que a categoria está fazendo de tudo para promover mais diversidade dentro do esporte. “Todos deveriam ter a chance de seguir seus sonhos, e a Fórmula 1 quer garantir que está fazendo tudo que pode para promover mais diversidade nas rotas desse incrível esporte. Quanto mais oportunidades, melhor, e essa categoria foi pensada para fornecer outra rota para que as pilotos tenham sucesso”, afirmou.
Os carros serão financiados pela própria categoria com um valor de 150 mil euros, mas demanda que as pilotos invistam o mesmo valor, com cada equipe completando as despesas totais. "Representa uma fração dos custos normais em uma série comparável”, afirmou a categoria em comunicado.
Além disso, a categoria também irá contar com um chassi Tatuus T421 mesmo usado na Fórmula 4, e com motores fornecidos pela Autotécnica de 165 cavalos e pneus Pirelli, mesma fornecedora da Fórmula 1.
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