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Palmeiras goleia o Boca Juniors e é campeão da Libertadores Feminina

Ary Borges, Byanca Brasil, Poliana e Bia Zaneratto marcaram os gols alviverdes na final.

O Palmeiras é campeão da Libertadores Feminina. Na final disputada em Quito, no Equador, a equipe alviverde fez um segundo tempo exuberante, goleou as argentinas do Boca Juniors por 4 a 1 e faturou seu primeiro título continental e também o principal troféu do clube no futebol feminino. Ary Borges, Byanca Brasil, Poliana e Bia Zaneratto foram as autoras dos gols palmeirenses na decisão.

É a 11ª conquista do futebol brasileiro, após 14 edições da competição sul-americana. Com o título, o Palmeiras se junta a Corinthians (3 taças), São José (3), Santos (2) e Ferroviária (2). O Boca chegou pela primeira vez na decisão da competição.


O Palmeiras começou em ritmo forte, pressionando o Boca e dando a impressão de que seria um massacre. Logo, aos quatro minutos, conseguiu o primeiro gol, com Ary Borges, após falha da defesa argentina.

O time brasileiro continuou no mesmo ritmo, apesar da vantagem no placar, enquanto o Boca só conseguia alguma alívio com chutes sem direção de longa distância.

Mas a enorme superioridade técnica parece ter causado uma soberba na equipe palmeirense, que cometeu um erro na zaga, que permitiu o gol de Priori, aos 12 minutos. No primeiro momento, o lance foi invalidado pela auxiliar de arbitragem, mas o VAR apontou posição regular e validou o gol de empate argentino.

O gol desestabilizou o Palmeiras emocionalmente. O time continuou no ataque, mas passou a cometer erros de passes e permitir espaços para o Boca. Aos 20 minutos, no contra-ataque, Yamila Rodríguez diante da goleira Jully acertou a trave direita.

Mesmo desorganizado, o Palmeiras repondeu com Bia Zaneratto, em jogada individual, mas a finalização foi para fora. Aos 29, foi a vez de Júlia Bianchi, livre quase na pequena área, cabecear para fora.

O castigo pelos gols perdidos quase veio aos 32 minutos, depois que Jully falhou feio, ao soltar bola fácil em lançamento dentro da área. A partir daí, o time de Palestra Itália pouco produziu nos minutos finais da primeira etapa.

O segundo tempo começou do mesmo jeito que o primeiro: com pressão do Palmeiras, que só não fez o segundo gol com um minuto porque Byanca Brasil perdeu de forma incrível uma grande chance, ao errar a cabeçada. Mas, aos três minutos, ela acertou: 2 a 1.

Ao contrário do que fizera no primeiro tempo, o Palmeiras manteve o ritmo e conseguiu o terceiro gol, aos 12 minutos, com Poliana, aos 12 minutos, mais uma vê de cabeça, após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo.

Com a boa vantagem, o Palmeiras recuou, se fechou na defesa e passou a administrar mais a posse de bola. O Boca se desesperou e o Palmeiras teve chances para aumentar o placar.

Valente, o Boca buscou pelo menos o segundo gol e criou boas oportunidades, mas suas atacantes falharam na hora da finalização.

Mas ainda havia tempo para mais um gol palmeirense. Em jogada individual, Bia Zaneratto passou por duas marcadoras e fez o quarto gol.

“Acho que ainda não caiu a ficha. Só quem está aqui consegue entender o que a gente fez para levantar esse troféu. Estou muito feliz por tudo o que passamos no ano. Muito grata por jogar ao lado dessas meninas e nesse clubes”, afirmou Ary Borges, autora de um gols do Palmeiras na final.

“Tenho certeza que esse é o título de Libertadores mais difícil que já conquistei na minha vida. Estávamos preocupadas com a falta de descanso. Não desistimos em momento algum. Meu pensamento ontem foi que o meu primeiro gol em Libertadores foi contra o Boca. Coloquei na minha cabeça que queria marcar. Esse time trabalhou muito”, falou emocionada Poliana, que já faturou outras taças continentais.

Com a conquista, o Palmeiras fatura US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8 milhões). O Boca Juniors, pelo vice, ficou com a premiação de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões).

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