Há 60 o Brasil via um clube nacional ser campeão do Mundial de Clubes pela primeira vez. Naquela quinta-feira, 11 de outubro de 1962, o Santos de Pelé ia a Portugal e batia o todo poderoso Benfica de Eusébio por 5 a 2, em pleno Estádio da Luz. A goleada, que começou a ser construída ainda no Brasil, trazia para o Alvinegro Praiano mais um título naquele ano.
Atual campeão da Libertadores após vencer o Penarol, o Peixe já havia vencido o primeiro confronto, em um Maracanã lotado por 90 mil pessoas por 3 a 2. Os benfiquenses estavam confiantes na vitória após derrotarem o Real Madrid, eles porém, teriam o conhecimento de que time iriam enfrentar.
O Santos tinha forte sustentação para o confronto, mesmo sem Mengálvio, um de seus principais atletas. Assim, o técnico Lula armou o Peixe com a seguinte escalação: Gylmar, Olavo, Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Lima; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.
O confronto começou até puxado e obrigou Gylmar a fazer algumas defesas, mas tudo isso começou a mudar aos 17 minutos, quando Coutinho tocou para Pepe cruzar pela linha de fundo e Pelé abrir o marcardo com um carrinho. 10 minutos depois, novamente o Rei e desaa vez com um gol de placa: Pelé recebeu de Zito e após deixar três benfiquistas para trás, chutou cruzado para ampliar o placar. Veja a crônica com a ASSOPHIS.
O segundo tempo teve início já com gol. Aos 3 minutos, Pelé novamente drivlou meio time e entregou a bola para Coutinho deixar o dele. Aos 19 minutos, novamente Pelé, em um chute forte, estufou o barbante. Aos 31 minutos, foi a vez de Pepe deixar o dele após tabela com ninguém mais, ninguém menos que ele: Pelé.
Eusébio e Santana descontaram para o Dragão aos 41 e depois aos 44 minutos, mas a taça já estva nas mão do time de maior hegemonia na história do futebol. O esporte inglês foi moldado pelo Brasil e sua evolução está ligada ao Santos Futebol Clube, com seus nomes e títulos.
O 4-4-2 tão falado nos últimos tempos, viu o time de branco e preto encantar o mundo. Pelé, com quatro gols no Mundial é, até hoje, o atleta com maior número de gols nas finais mundiais e o número quatro deve representar o número de vezes que o Benfica perdeu para o Santos, que repetiria o título da Libertadores e do Mundial em 1963. Em 1962, o Brasil também viu seu bicampeonato do Mundo, com a Seleção.
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