O contrato de Neymar com o Paris Saint-Germain possui um "bônus ético" relacionado à conduta do brasileiro com os torcedores. De acordo com publicação do jornal espanhol El Mundo, o atacante da seleção brasileira pode receber até 6,5 milhões de euros (R$ 40 milhões) por temporada se for "cortês, pontual, simpático e estar à disposição da torcida."
Deve ainda acenar aos apoiadores e não pode fazer críticas públicas sobre as decisões táticas da comissão técnica. O veículo espanhol revelou no último final de semana detalhes do acordo entre o jogador e o clube francês em 2017. O valor total da chamada "operação Neymar" teria chegado perto dos 500 milhões de euros (aproximadamente R$ 3,1 bilhões na cotação atual).
A publicação afirmou que esse vínculo estaria atrás apenas do antigo contrato de Messi com o Barcelona como o segundo mais valioso da história do futebol. Em maio, Neymar acertou a renovação com o PSG até 2025.
Há três anos, o Football Leaks, um site que revelou transações financeiras "sombrias" e truques fiscais que ocorrem no futebol europeu, mostrou o código de conduta imposto pelos franceses ao brasileiro. Em resposta, o clube disse que “todos os esportistas têm o prêmio de ética de Neymar, tanto em esportes femininos como masculino. É parte do salário, não um bônus”.
“Este prêmio faz parte da remuneração mensal dos jogadores profissionais e de base. Ele não é acordado em nenhum caso para cumprir determinados objetivos, mas tem uma finalidade pedagógica quanto aos valores que acreditamos que este clube deve incorporar”, afirmava o comunicado.
O Paris Saint-Germain esclareceu na época que essa é uma prática corriqueira em outros clubes esportivos, não apenas no futebol. Para evitar problemas, se respaldou na Charte des Bleus, o código de ética da Federação Francesa de Futebol, estabelecido em 2013 e que permite esse tipo de bonificação aos atletas.
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