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Isaquias vence bateria e avança à semifinal do C1 1000 em Tóquio

O baiano liderou a sua bateria de ponta a ponta e completou os 1.000 metros em 3min59s894.

Após a decepção no C2 1000 metros em Tóquio, Isaquias Queiroz mostrou forte reação na noite desta quinta-feira, pelo horário brasileiro, e venceu sua bateria no C1 1000m, avançando diretamente para a semifinal da canoagem velocidade na Olimpíada. A semifinal está marcada para sexta-feira, às 21h44, de Brasília. A final será disputada na mesma noite, logo depois.

Isaquias liderou a sua bateria de ponta a ponta, sem sofrer ameaças, e completou os 1.000 metros em 3min59s894, no canal Sea Forest. Deixou para trás, assim, o chinês Hao Liu, candidato a medalha, que chegou em segundo, com 4min06s914. Tanto o brasileiro quanto o atleta da China desaceleraram nos metros finais porque abriram boa vantagem sobre os demais e somente os dois primeiros avançavam direto para a semifinal.


Os demais vão precisar competir ainda nesta quinta, pelas quartas de final, caso do alemão Sebastian Brendel, que decepcionou ao ficar em terceiro em sua bateria. Grande rival de Isaquias nos últimos anos, ele competirá nas quartas, assim como o brasileiro Jacky Godmann, que não conseguiu avançar direto à semifinal. Jacky foi o parceiro de Isaquias na prova de C2 1000.

Juntos, eles ficaram aquém do esperado no início da semana e terminaram no quarto lugar, apesar do favoritismo ao pódio. Nesta quinta, Isaquias garantiu que o baque pela perda da medalha não foi superado. "Eu fui bem, quarto lugar não é para todo mundo. Mas eu queria mais. Muita vontade de ganhar. Hoje saí bem, baixei um pouco depois. Mas fiz uma boa prova, com alguma coisa guardada ainda para depois. Quero muito ganhar essa medalha pra o Brasil", afirmou o canoísta, em entrevista ao canal SporTV.

Na bateria disputada logo em seguida, Jacky ficou em quarto lugar, com o tempo de 4min24s732, sem conseguir avançar direto às semifinais. Estreante em Olimpíadas, o canoísta baiano entrou na competição de última hora após lesão sofrida por Erlon de Souza, medalhista no Rio-2016 competindo no C2 com Isaquias. Por causa de problema físico, Erlon foi cortado às vésperas dos Jogos de Tóquio.

Primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição dos Jogos, no Rio-2016, Isaquias chegou a Tóquio com status de favorito ao pódio. E avisara que sua busca é pelo ouro, após deixar escapar no Rio de Janeiro, quando faturou duas pratas (C1 1000 e C2 1000) e um bronze (C1 200). Na capital japonesa, ele ficou fora do pódio no C2 1000 e agora reúne suas forças para tentar a medalha no C1, sua última chance de brilhar nesta Olimpíada.

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