As seleções do Chile, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela já receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. A Conmebol pretende ter todas as 10 delegações participantes da Copa América vacinadas até o início do torneio. O pontapé inicial será dado no dia 13 de junho, portanto restam menos de duas semanas para Argentina, Brasil, Colômbia e Peru receberem o imunizante.
Na tarde desta segunda-feira, após a Conmebol anunciar que o Brasil será sede da competição, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que a condição estabelecida pelo governo brasileiro para o País sediar a Copa América é que todos os integrantes das delegações participantes estejam vacinados.
"Caso se realize (a Copa América no Brasil), ele não terá público. No momento são dez times. Já foi acordado com a CBF em reunião por videoconferência de no máximo 65 pessoas por delegação. Todos vacinados. Foi a condição que nós tratamos com a CBF", disse o ministro.
Antes entrarem em campo pela Copa América, as seleções sul-americanas jogam duas rodadas das Eliminatórias da Copa de 2022. A logística para a vacinação de jogadores será estabelecida nesse intervalo e respeitará a determinação sanitária de casa país. No caso da seleção brasileira, o imunizante não poderá ser aplicado em território nacional. Isso porque as vacinas que entram no país são direcionadas ao SUS.
Marquinhos, Neymar e Lucas Paquetá, que atuam no futebol francês, já foram vacinados. Tite recebeu a segunda dose no último dia 14, enquanto o auxiliar Cleber Xavier e o preparador físico Fabio Mahseradjian já receberam a primeira dose. O Brasil vai a campo nesta sexta-feira, às 21h30, contra o Equador, no Beira-Rio.
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