Após o apito final do árbitro Wilton Pereira Sampaio que decretou a derrota por 3 a 0 do Flamengo para o Athletico-PR e a eliminação na Copa do Brasil, o atacante Gabigol pediu para falar com a imprensa imediatamente ainda no gramado. O atacante não fugiu da responsabilidade depois da derrota na semifinal da Copa do Brasil e pediu calma.
Sério, olhos arregalados, ele até surpreendeu por sua serenidade num momento tão difícil. "Esse momento é complicado, é difícil. A gente entende a revolta da torcida, mas temos que ter calma. Esse elenco já provou que sabe dar a volta por cima e já foi campeão de muitas coisas. Temos que saber ganhar e saber perder", explicou Gabigol, que mirou os próximos desafios.
"Temos o Campeonato Brasileiro que temos chances ainda e a final da Copa Libertadores. A torcida tem que nos apoiar, porque se estivermos todos juntos podemos seguir o rumo de títulos. Não fomos felizes, uma derrota de 3 a 0 é decepcionante. É minha primeira eliminação em mata-mata com a camisa do Flamengo e não podemos agir com a emoção, mas com a razão", disse o atacante.
Perguntado sobre uma possível demissão de Renato Gaúcho, que foi vaiado e xingado pela torcida a partir dos 41 minutos finais, Gabriel se esquivou. "Isso é com a diretoria", afirmou reticente.
Com a derrota, o Flamengo entra em crise de vez. O time está há quatro jogos sem vitória. No sábado perdeu o clássico para o Fluminense por 3 a 1. A torcida gritou pelo "Mister", em lembrança direta de Jorge Jesus, campeão em tudo que disputou em 2019 e 2020, e que agora dirige o Benfica, de Portugal.
No sábado, às 19h, o Flamengo faz jogo decisivo contra o Atlético-MG, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Treze pontos atrás do líder Atlético e com dois jogos a menos, o time carioca precisa vencer para continuar sonhando com o título. No momento, o Flamengo é o quarto colocado com 46 pontos, contra 59 do time mineiro.
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