Sem um treinador definido e sem o seu maior craque, o meia Lionel Messi, a seleção da Argentina iniciou bem o ciclo de quatro anos visando a Copa do Mundo de 2022, que será no Catar. Na noite de sexta-feira (madrugada deste sábado no Brasil), no primeiro de dois amistosos nos Estados Unidos, derrotou com facilidade a frágil Guatemala por 3 a 0, no estádio Los Angeles Memorial Coliseum, em Los Angeles.
O jogo foi o primeiro teste para a dupla de treinadores formada por Lionel Scaloni e Pablo Aimar, que comandam a Argentina de forma interina. Em campo, o time se comportou bem sem a presença de Messi, que pediu para não jogar mais pela seleção neste ano, depois da campanha decepcionante do país na Copa do Mundo da França - sofreu na fase de grupos e caiu nas oitavas de final para a França.
Aproveitando-se da fragilidade do adversário - que é apenas o 146.º colocado do ranking da Fifa e estava há dois anos sem jogar após a eliminação nas Eliminatórias da Concacaf para o Mundial da Rússia -, Scaloni e Aimar resolveram escalar uma equipe repleta de caras novas. Duas das novidades marcaram gols neste amistoso.
O triunfo sobre os guatemaltecos foi construído ainda no primeiro tempo. Um dos estreantes na seleção, Gonzalo Martínez fez o primeiro gol cobrando pênalti aos 21 minutos. Lo Celso ampliou aos 35 em um chute de fora da área. Outra novidade, o atacante Giovanni Simeone (filho do técnico Diego Simeone, do Atlético de Madrid), fechou o placar aos 44 após bela jogada individual.
Além de Martínez (25 anos) e Simeone (23), as outras estreias na Argentina foram o goleiro Gerónimo Rulli (26), Renzo Saravia (25) e Exequiel Palacios (19). Estes começaram como titulares e ainda entraram Santiago Ascacibar (21), Matías Vargas (21), Alan Franco (21) e o zagueiro gremista Walter Kannemann (27).
Com vistas à primeira competição oficial após o Mundial da Rússia, que será a Copa América de 2019, no Brasil, de 7 a 30 de junho, a Argentina volta a campo nesta terça-feira para enfrentar a Colômbia, na cidade de New Jersey.
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