As loterias seguem sendo a preferência dos brasileiros na hora de apostar. O dado vem de estudo da casa de aposta KTO, que se debruçou também sobre as preferências de apostas e as principais motivações para os brasileiros. Os jogos lotéricos, encabeçados pela Mega-Sena, são a opção de 58% dos apostadores no país. As apostas esportivas vêm na sequência (32%), à frente das raspadinhas (27%).

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Outros tipos de jogos de azar em discussão no momento apresentam fatia similar da preferência nacional: jogo do bicho (17%), jogos de cartas, como pôquer e blackjack (16%), enquanto a roleta e demais jogos de mesa de cassino se igualam aos caça-níqueis (ambos com 15%).

Ter renda disponível para apostar foi o principal fator em destaque ao analisar a motivação dos jogadores, destacado por 48% dos participantes. Em segundo lugar ficou a emoção de jogar (40%). Anúncios e promoções aparecem apenas em sétimo lugar entre os fatores, com 20% — atrás de itens como indicação de amigos ou familiares (25%) e a regulamentação dos jogos (24%).

Um dado curioso da pesquisa foi a frequência de jogo relatada. Cerca de 61% dos jogadores brasileiros jogam o equivalente a aproximadamente uma vez por mês. Apenas 8% dos jogadores relataram jogar diariamente.

Após a regulamentação das apostas esportivas, o Senado discute projeto de lei que permite a liberação de cassinos, bingos e o jogo do bicho no país. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que vai sancionar a legalização dos jogos de azar, caso seja aprovado no Legislativo.

O mercado de apostas no Brasil já representa um valor equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com relatório publicado no último mês pela XP Investimentos.