Familiares e amigos de Silvio Santos, apresentador e dono do SBT, se reuniram neste domingo (18) no Cemitério Israelita de Butantã, em São Paulo, onde foi realizado o sepultamento do comunicador. O empresário morreu nesse sábado (17), aos 93 anos, em decorrência de uma broncopneumonia. Ele estava internado desde o início de agosto no Hospital Albert Einstein, situado na capital paulista.
Patrícia Abravanel e Tiago Abravanel, filha e neto do apresentador, estiveram presentes na cerimônia. Celso Portiolli, que comanda um programa de auditório na grade da emissora, também participou do rito de despedida a Silvio Santos.
Conforme os familiares, a cerimônia segue o último desejo do apresentador, reservada e restrita apenas aos conhecidos e seguindo a tradição judaica. Esse pedido foi colocado em uma nota da família Abravanel, e exposta na entrada do cemitério, onde é esclarecido que o dono do SBT desejava que seu corpo fosse levado do hospital diretamente para o cemitério.
“Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu. Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele. E assim vamos fazer”, diz trecho da nota.
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, explicou que o ritual no judaísmo é feito sem pompas, pois todos “são enterrados de forma idêntica e sem qualquer tipo de privilégio”.
Ainda segundo Claudio Lottenberg, uma prática comum no funeral judaico é que o corpo não é exibido para os presentes. Na cartilha do Cemitério Israelista, isso é considerado um “desrespeito ao falecido”.
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