O rapper Sean “Diddy” Combs, conhecido como P. Diddy, acusado de tráfico sexual, propôs uma fiança de US$ 50 milhões para ser liberado da prisão em Nova York, nos Estados Unidos. Ele está detido há quase dois meses na unidade prisional, e entrou mais uma vez com o pedido para obter liberdade condicional.
Essa é a quarta vez que Diddy apresenta a proposta do pagamento de fiança desde a sua prisão. O valor estipulado neste novo pedido é garantido pela mansão luxuosa que o rapper possui na Flórida. A defesa do produtor também alegou que cerca de 30 processos civis contra Combs estavam interferindo no direito dele de ter um julgamento justo.
Enquanto trava uma batalha judicial nos Estados Unidos, o cantor alega ser inocente de todas as acusações imputadas contra ele. Conforme as denúncias, o produtor usou sua posição de influência na indústria musical para realizar o transporte de mulheres e trabalhadores sexuais em eventos sexuais gravados, chamados de “Freak Offs”.
Nesse caso, Diddy teria usado a própria gravadora, Bad Boy Entertainment, para facilitar esse transporte das vítimas entre os estados para participar desses encontros sexuais. Em contraponto, os advogados dele alegam que essas atividades descritas nos processos civis foram consensuais.
Pedido da defesa de P. Diddy
Na tentativa de obter a liberdade condicional do rapper, além da fiança, os advogados também propuseram que Combs fosse monitorado 24 horas por dia por seguranças enquanto estivesse em prisão domiciliar. No pedido, também foi apresentado que ele fosse proibido de ter contato com vítimas ou testemunhas.
Com o julgamento marcado para 5 de maio de 2025, a defesa do produtor alega que ele não consegue se preparar da maneira adequada, diante da quantidade de material apresentado nos processos, somada às condições da reclusão de Diddy, em que ele não tem acesso a laptop, assim como bloqueios frequentes enfrentados na prisão.
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