A banda Pink Floyd fechou um dos maiores negócios já firmados na indústria musical, vendendo seu catálogo de músicas para a Sony Music por um valor que gira em torno de US$ 400 milhões – quase R$ 2,2 bilhões na cotação atual. A transação coloca o Pink Floyd, uma das bandas mais influentes da história, entre os gigantes das aquisições musicais.
Segundo reportagem publicada na terça-feira (1º) pelo jornal Financial Times, o contrato abrange os direitos de gravação dos álbuns, entre eles, os lendários The Dark Side of the Moon (1973), The Wall (1979) e Wish You Were Here (1975), além de direitos sobre o uso do nome e da imagem da banda, que também inclui o material gráfico associado aos discos. Contudo, os direitos de publicação ficam de fora.
Os principais compositores das canções são o baixista Roger Waters, considerado líder conceitual da banda até sua saída, e o vocalista e guitarrista David Gilmour. Também há composições do baterista Nick Mason e do tecladista Richard Wright, já falecido.
Os royalties do Pink Floyd são gerados por duas empresas: Pink Floyd (1987) Limited, que coleta receitas para as músicas gravadas após a saída de Roger Waters da banda; e Pink Floyd Music Limited, que arrecada valores das composições gravadas antes da saída do baixista. Juntas, as duas empresas faturaram cerca de US$ 50 milhões até junho do ano passado.
A venda do catálogo do Pink Floyd foi marcada por uma longa disputa interna, sobretudo entre Roger Waters e David Gilmour, que se tornaram desafetos.
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