A advogada Elaine Charlson Bredhoft, que é responsável pela defesa de Amber Heard, declarou ao programa Today Show que a atriz planeja apelar sobre o veredito, que a condenou por difamação contra seu ex-marido, Johnny Depp, pois ela não tem condição financeiras de pagar US$ 10 milhões, equivalente a R$ 47,8 milhões, montante que ela deve ao ator após a decisão judicial.
A representante de Amber inicialmente foi questionada se estrela do filme "Aquaman" seria capaz de pagar a indenização ao ex-marido, foi então que a advogada respondeu: "não, absolutamente não". Além disso, ela concordou com a sua cliente que a decisão do júri representa um retrocesso para as mulheres. "É um retrocesso significativo. A menos que você pegue seu celular e filme seu cônjuge ou parceiro batendo em você, não acreditarão em você", avaliou.
Ela disse acreditar que o júri tenha sido influenciado pela pressão dos fãs do ator e pelas redes sociais. "Não tem como eles não terem sido influenciados. Foi horrível, muito desigual", pontuou.
Veredito
Após um turbulento julgamento, amplamente exposto na mídia, o júri decidiu que o artigo de opinião de Amber Heard para o jornal Washington Post, sobre violência doméstica, foi difamatório e impôs à atriz o pagamento de uma indenização de US$ 10 milhões, equivalente a R$ 47,8 milhões.
Pronunciamento de Amber Heard
A ex-esposa de Johnny Depp manifestou-se logo após o veredito, nessa quarta-feira (01), por meio de uma publicação nas suas redes sociais. "A decepção que sinto hoje está além das palavras. Estou com o coração partido que a montanha de evidências ainda não foi o suficiente para enfrentar o poder e a influência desproporcionais de meu ex-marido. Estou ainda mais desapontada com o que esse veredito significa para outras mulheres. É um retrocesso", escreveu ela, em um trecho da longa postagem.
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