Neste sábado (21), viralizou nas redes sociais a informação de que a atriz Blake Lively , que interpretou Lily no filme “É Assim Que Acaba”, processou o colega de elenco e diretor da produção, Justin Baldoni, por assédio sexual durante as gravações e por difamação. De acordo com o processo movido pela atriz, o diretor teria feito um "esforço coordenado para destruir sua reputação."
Durante as gravações do longa, teria sido realizada uma reunião na qual o marido de Blake, Ryan Reynolds , precisou estar presente. Entre os assuntos discutidos, Justin não poderia mostrar vídeos ou imagens de mulheres nuas para Blake, bem como não poderia mencionar o suposto “vício em pornografia” que teria tido. O diretor também não poderia discutir suas conquistas sexuais na frente da atriz ou de outras pessoas, nem falar de sua genitália para o elenco ou equipe, assim como não poderia questionar a atriz sobre seu peso.
Blake também teria pedido para que o diretor não acrescentasse nenhuma outra cena de sexo fora daquelas já aprovadas pela atriz no roteiro que recebeu após aceitar participar do filme. As demandas foram acolhidas e aprovadas pelo estúdio.
Ainda de acordo com o processo revelado, houve também um conflito sobre a comercialização do longa, onde Blake queria um discurso mais otimista, sobre a resiliência da personagem, enquanto Justin queria que o foco da divulgação fosse a violência doméstica sofrida pela personagem.
A questão levou Blake a alegar que Justin se envolveu em uma campanha de “manipulação social” para destruir sua imagem. No processo, foram incluídos textos do publicitário do diretor para o publicitário do estúdio, como provas.
A defesa de Justin Baldoni negou as acusações, alegando que o texto foi uma forma de consertar a reputação negativa da atriz. “É uma vergonha que a Sra. Lively faça acusações tão sérias e que sejam categoricamente falsas… isso é mais uma tentativa desesperada de ‘consertar’ a sua reputação negativa, construída a partir de suas próprias declarações e ações”, escreveu a defesa.