Nesse domingo (29), eleitores de 57 cidades brasileiras voltaram às urnas para eleger o próximo prefeito. No entanto, um índice chamou a atenção: o número de abstenções. Segundo a Revista Oeste, o Brasil teve 29,5% de abstenções, sendo o maior índice desde 1996, que registrou 19,4%. O terceiro ano com mais faltosos foi o de 2012, com 19,1%.
No Rio de Janeiro, importante colégio eleitoral do país, a taxa de abstenção no segundo turno foi de 35,5%. No primeiro turno, a porcentagem foi de 35,5%, sendo a cidade com o maior índice. Em 2016, o índice foi de 26,8%.
Na capital paulista, a porcentagem de abstenções foi de 30,81% nesse domingo (29), contra 21,8% em 2016 e 18,5% em 2012.
O aumento da ausência nas urnas também foi registrado em outras capitais. Vitória, que teve 13,3% de abstenções no segundo turno de 2016, apresentou 26,14%. Já Manaus obteve mais que o dobro de aumento em relação a 2016, quando a abstenção foi de 9,5%. Este ano, a taxa ficou em 22,43%.
Em Teresina, o índice de abstenção no segundo turno foi de 24,79%, ou seja, 138.484 eleitores deixaram de votar.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, considerou o número alto. Contudo, destacou que, apesar do vírus chinês, 70,5% dos brasileiros foram às urnas nas 57 cidades para escolher um prefeito. Barroso considerou que “o copo está meio cheio”.
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