A maioria das capitais terá disputa de segundo turno daqui a duas semanas. Segundo indicavam os dados da apuração até 1h desta segunda-feira, 16, a eleição estava definida ou tinha tendência de decisão em primeiro turno apenas em Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Salvador, Palmas, Natal e Curitiba.
Em Porto Alegre, a rodada decisiva se dará entre Sebastião Melo (MDB) e Manuela D’Ávila (PCdoB). Com 100% das urnas apuradas, ele ficou com 31% e ela com 29%.
Eleito prefeito de Belém pelo PT em 1996, Edmilson Rodrigues, agora no PSOL, foi o mais votado na cidade no domingo. Mas não conseguiu votos suficientes para vencer no primeiro turno. Ele disputará a segunda rodada com o bolsonarista Delegado Federal Eguchi, do partido Patriota. Na última pesquisa Ibope antes da eleição, Eguchi estava empatado tecnicamente com o emedebista José Priante.
Em Rio Branco, o novo prefeito será conhecido somente no dia 29 de novembro. O candidato Tião Bocalom (PP) acumulou 49,6% dos votos e por pouco não venceu. A segunda colocada, Socorro Neri (PSB), teve 22,7%.
Em Manaus, o segundo turno vai opor Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante). Se eleito, Mendes comandará a capital amazonense pela quarta vez.
Em Porto Velho, o atual prefeito, Hildon Chaves (PSDB), vai disputar o segundo turno com Cristiane Lopes (PP).
Candidato do atual prefeito, Sarto Nogueira (PDT) confirmou o favoritismo com 36% dos votos válidos em Fortaleza. Ele foi acompanhado de perto pelo direitista Capitão Wagner (PROS), com 33%. O capitão chegou a receber apoio do presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Na capital maranhense, o deputado federal Eduardo Braide (PODE) ficou em primeiro, com 38% dos votos válidos. Ele vai disputar o segundo turno com Duarte Júnior, que está com covid-19 e por isso não foi votar.
Ver todos os comentários | 0 |