Andressa Martins
Em entrevista ao jornal Agora, da Meio Norte, na tarde desta quinta-feira (21), João Pessoa (PMN), filho do deputado estadual Dr. Pessoa (Solidariedade) falou sobre as polêmicas acerca de sua pré-candidatura a deputado estadual. Apesar do pai presidir o Solidariedade no Piauí, Pessoinha, como é mais conhecido, decidiu se filiar ao PMN.
Quando questionado por um dos apresentadores sobre a acusação de ter desviado dinheiro do Solidariedade para sua pré-campanha, Pessoinha disse que esse “é um fato totalmente mentiroso” e afirmou estar rezando pela pessoa que espalhou a informação.
“Me acusaram de ter desviado dinheiro de outro partido que eu não tenho nem acesso, sou filiado ao PMN, sou pré-candidato a deputado estadual pelo PMN, presidido pela Ravenna Castro e eu não posso fazer nada, quem vai fazer é a Justiça”, afirmou.
- Foto: Facebook/João Pessoa
Dr. Pessoa e o filho João Pessoa (Pessoinha)
Pessoinha explicou ainda a polêmica por conta de seu nome como pré-candidato pelo PMN, que poderá tirar o partido da chapinha. Segundo ele, na terça-feira (19) houve uma reunião com dez partidos e o nome dele foi aceito, mas posteriormente questionado por membros da composição.
“Terça-feira teve a reunião da chapinha. No caso, dez partidos participaram. Meu nome foi aprovado democraticamente no voto e foi acatado que o João Pessoa participasse da coligação para futuramente concorrer a deputado estadual. Só que quarta-feira, depois dessas denúncias infundadas, e sem nenhum critério, simplesmente para me atacar, foi levado o questionamento dentro do grupo de WhatsApp da chapinha no qual deveria ser novamente discutido se me aceitam ou não e ficou uma situação constrangedora para o PMN”, afirmou o pré-candidato.
Wellington Dias
Até o momento o PHS, PPS, Avante, Patriota, PRP, Rede, Solidariedade, Podemos, PV e PMN conversam para decidir sobre a criação de uma chapinha. A advogada Ravenna Castro, no entanto, assumiu a possibilidade do PMN de sair da chapinha e tentar coligação no chapão do governador Wellington Dias.
Colocada essa hipótese, foi questionado se Pessoinha votaria no governador Wellington Dias, mas ele foi categórico ao afirmar que não acompanharia o partido e seguiria seus “princípios”.
“Hoje e nem no futuro não. Eu tenho que seguir nos meus princípios e eu acompanho o Dr. Pessoa que é pré-candidato ao Senado e o candidato que ele vai apoiar. A gente está trabalhando para manter todo mundo unido”, afirmou.
Continuidade do trabalho do Dr. Pessoa
Nos bastidores a notícia que corre é que o deputado Dr. Pessoa não gostou da decisão do filho em concorrer uma vaga na Alepi. Apesar disso, Pessoinha disse que caso eleito fará “o mesmo trabalho” do pai, a quem “ajuda a coordenar” as ações sociais feitas desde 2000.
“Com meus 14 anos de idade, no ano de 2000, o Dr. Pessoa ganhou a eleição para vereador de Teresina. De lá para cá já tem percorrido 18 anos. São 18 anos que o Dr. Pessoa tem o trabalho dele e a gente, nos bastidores, ajuda a coordenar essas ações sociais no qual ele se protege e o torna independente”, afirmou.
Apoio do pai
Pessoinha se alterou ao ser questionado sobre a informação de que Dr. Pessoa o teria proibido de visitar seu gabinete na Alepi e soltou: “Pergunte para algum pai se proíbe o filho de entrar no seu quarto, se proíbe o filho de andar na sua casa”.
Apesar de ver o pai como “maior exemplo”, João Pessoa assumiu que só comunicou ao pai de suas pretensões políticas. “Não é que o Dr. Pessoa autorizou, eu comuniquei a ele. Eu vou lhe ser bem sincero. Estou trabalhando todo dia para conquistar o voto da população piauiense, inclusive do Dr. Pessoa”, concluiu João Pessoa.
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