Nesta reta final de primeiro turno, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto, continua centrando seus principais ataques ao Partido dos Trabalhadores, cujo candidato neste pleito, Fernando Haddad, segue em segundo lugar nos levantamentos - e, de acordo com as projeções, deverá disputar o segundo turno com o capitão da reserva.
Isso porque a estratégia do PSL é tentar liquidar a fatura deste pleito já no primeiro turno, que será realizado no próximo domingo, dia 7 de outubro.
- Foto: Walterson Rosa/FramePhoto/Estadão ConteúdoJair Bolsonaro
Em sua conta pessoal no microblog Twitter, Bolsonaro disse na manhã desta quarta-feira, 3, que não vai permitir o controle da mídia, numa clara alusão à proposta que o PT discutiu amplamente na gestão Dilma Rousseff, de instituir um marco regulatório da mídia.
"Não permitiremos que controlem a mídia e a internet e que acabem com a Lava Jato. Nosso país não merece ser governado de dentro da cadeia ou por seus alinhados políticos mascarados como opções, mas com a mesma essência que nos destrói. Vamos juntos impedir que destruam o Brasil", diz o capitão da reserva num post fixado no alto de sua página.
Além das críticas ao seu maior adversário, Bolsonaro vem postando também realizações de sua mandato como deputado, questionando informações que são veiculadas na mídia. Hoje, por exemplo, com o título "mais alguns dos muitos detalhes que te omitem", o candidato do PSL diz que foi autor do Projeto de Lei 5242/13 que torna crime passional em hediondo independentemente de sua natureza sexual. E questiona: "Bolsonaro: machista e homofóbico?"
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