Em seu último ato de campanha antes da eleição o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, comemorou o apoio recebido do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. Sem citar nominalmente Ciro Gomes (PDT), Haddad lamentou que outros "democratas" não tenham tido a mesma "coragem".
"O apoio do Joaquim Barbosa é muito significativo. Ele tem uma representação muito forte e representa valores dos quais eu compartilho", disse Haddad, antes de fazer uma caminhada pela favela de Heliópolis, em São Paulo.
- Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão ConteúdoFernando Haddad
Barbosa foi o algoz de petistas como José Dirceu e José Genoíno no julgamento do mensalão. No início, a campanha pelo segundo turno, Haddad visitou em Brasília o ex-ministro, que é filiado ao PSB. O encontro alimentou rumores de que Barbosa poderia ser seu ministro da Justiça.
O petista enumerou nomes de outros partidos de quem recebeu apoio como o tucano Alberto Goldmann e Jarbas Vasconcelos (MDB)
"Já convidei todos os democratas a estarem comigo porque sinto que o (Jair) Bolsonaro é um risco institucional. O que o Joaquim Barbosa falou é o que todo mundo sabe e alguns tem medo de falar. Nem todo mundo tem coragem de admitir o risco que ele realmente representa para o país ", afirmou Haddad.
Questionado sobre Ciro, que chegou na sexta da Europa mas se manteve calado, Haddad tentou evitar o assunto. "Quero falar de quem fez manifestação até sábado."
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