O Ministério Público Eleitoral, por meio do procurador regional eleitoral no Piauí, Patrício Noé da Fonseca e dos procuradores eleitorais auxiliares, Marco Túlio Lustosa Caminha e Leonardo Cavalcante de Oliveira ajuizaram, no dia 7 de outubro, representação contra a deputada federal eleita, Dra. Marina (PTC), e a coligação "Mudar Para Cuidar da Nossa Gente" por propaganda irregular.
A representação teve como base relatório de diligência externa que constatou que houve, no dia da eleição, um derramamento de material gráfico de propaganda eleitoral da candidata na Unidade Escolar Professor Darcy Araújo - CET Professor Darcy Araújo. A irregularidade foi flagrada pelo GP1.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Santinhos dentro de escola em Teresina
Para o Ministério Público Eleitoral, não há dúvida sobre a autoria e o prévio conhecimento da propaganda eleitoral irregular por dois motivos: primeiro, porque nos santinhos constam o CNPJ da gráfica, da candidata e a respectiva tiragem; segundo, porque a grande quantidade de impressos despejados no local de votação, por si só, revela ser impossível que outra pessoa, além da própria candidata e representantes da coligação, pudesse tê-la em depósito disponível para distribuição no dia da eleição.
Na representação, o MPE pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) a procedência da representação com aplicação de multa, caso não seja comprovada a remoção dos santinhos despejados irregularmente ou não comprove idoneamente sua efetiva retirada.
Outro lado
Procurado, João Pessoa, representante da coligação da Dra. Marina, afirmou que eles vão apresentar defesa: "Foi alguém de má fé que jogou os santinhos, até porque nós nunca fizemos isso, lá tinha de vários candidatos e justamente o da nossa coligação é que foi fotografado, é muita coincidência. O Procurador entrou com essa representação e agora vamos nos defender", garantiu.
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