Na manhã desta terça-feira (2) a juíza Lucicleide Pereira Belo, responsável pela 97ª Zona Eleitoral do Piauí, realizou uma audiência pública no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) com objetivo de realizar a lacração das urnas de votação para a eleição que ocorre no próximo domingo (7). Fiscais e advogados de partidos e coligações foram convidados, mas não compareceram.
A 97ª Zona Eleitoral atende a região Norte, centro e sul de Teresina, além da cidade de Nazária. A juíza Lucicleide afirmou que “as urnas, para estarem prontas para receberam os votos dos eleitores no 1º turno, elas passam por diversos processos de preparação. Hoje é o dia mais específico da eleição, onde verificamos as condições dessa urna, se ela está boa para funcionar, se ela não apresenta nenhum problema, e aí a gente dá mais uma carga nela, faz a preparação para colocar os dados e por fim a gente lacra”.
No dia 6 de outubro a urna é transferida para as seções eleitorais. “Esse lacre, no dia da eleição, é feita uma nova verificação pelo mesário para saber se está intacto. Ao perceber qualquer sinal de fraude, a gente faz essa verificação. A gente lacra e do jeito que está aqui hoje, deve estar no dia da eleição. Em Teresina temos 318 seções e em Nazária são 36, mas além desse número, preparamos 50 urnas para no caso de alguma apresentar defeito. Elas vão ficar aqui, em um sistema fechado do tribunal e só serão encaminhadas para as sessões no sábado, na véspera da eleição”, explicou a juíza.
A promotora Raquel Galvão criticou o fato dos representantes de partidos políticos não terem participado da audiência para se certificarem da regularidade das urnas. “O importante nesse momento, é que é uma audiência pública, pois foi feito um edital convocando as coligações, partidos políticos, os advogados e fiscais políticos para estarem presentes, pois é um momento em que as urnas vão ser carregadas, e principalmente com os dados do eleitor de cada seção. Então aqui só tem servidor da Justiça Eleitoral, a promotora que sou eu, e a juíza, então há uma ausência por parte dos fiscais da coligação, de partidos e dos advogados. Esse é o momento onde a Justiça mostra a autenticidade e segurança das urnas. Então era importante que as pessoas comparecessem. O que acontece é que em um momento desse importante, os partidos não comparecem e quando acaba a eleição, o resultado não agrada todo mundo. Então quem perde, não se conforma e vai culpar a urna, a pessoa não preza a responsabilidade para si, e a audiência está aqui para isso”, criticou.
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