Um levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revelou que a tributação sobre materiais escolares pode representar mais da metade do preço final dos produtos no Brasil. O dado reforça uma preocupação crescente entre os brasileiros, especialmente no período de volta às aulas.
Entre os itens analisados, a caneta esferográfica apresentou a maior carga tributária, com 51,7% de impostos embutidos no valor. Outros produtos também enfrentam altos percentuais: a régua tem 43,91%, a calculadora, 43,43%, a tesoura, 41,47%, e o caderno, 34,58%. Por outro lado, os livros didáticos registram a menor carga tributária, com 15,5%, devido a incentivos fiscais destinados ao setor educacional.
De acordo com dados do Impostômetro, ferramenta que monitora a arrecadação de impostos no Brasil desde 2005, a elevada carga tributária sobre itens essenciais, como os materiais escolares, é um problema persistente.
A ACSP destaca que, ao longo de uma década, não houve reduções significativas nesses percentuais, impactando diretamente o bolso das famílias brasileiras.
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