O Piauí, no primeiro bimestre de 2024, teve um aumento de 5% nos investimentos em relação à Receita Total, de acordo com o Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados + DF (RREO em Foco) publicado pelo Tesouro Nacional. Este crescimento coloca o Piauí entre os quatro estados que mais investiram no período, juntamente com Bahia (8%), Mato Grosso do Sul (7%) e Espírito Santo (7%).
No mesmo período, Roraima e o Distrito Federal apresentaram os maiores crescimentos percentuais em suas despesas liquidadas, com 36% e 25% respectivamente. Por outro lado, o Amapá foi o único estado a registrar uma redução nesse indicador, com uma queda de 17%. Em termos de receita corrente, Minas Gerais, Acre, Rondônia e Pará lideraram o crescimento, todos com um aumento de 23%.
Quanto à liquidação de Restos a Pagar (RAP), Pernambuco, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal foram os estados que mais liquidaram, com percentuais de 75%, 73% e 70% respectivamente. Em contrapartida, Amapá, Paraná e Maranhão registraram os menores índices de pagamento, indicando possíveis dificuldades em quitar despesas antigas.
A variação da Dívida Consolidada (DC) também foi analisada no relatório. Tocantins, Pará, Pernambuco e Bahia foram os estados que mais aumentaram este indicador, com crescimentos de 17%, 6%, 3% e 3% respectivamente. Em contraste, Maranhão, Roraima e Amazonas conseguiram reduzir suas dívidas consolidadas.
Por fim, o relatório destacou os estados com maior nível de poupança corrente em relação à Receita Corrente Líquida (RCL). Amapá, Rondônia e Mato Grosso lideraram este indicador, com percentuais de 58%, 46% e 45% respectivamente. No entanto, Rio Grande do Sul, Goiás e Sergipe foram os estados que menos conseguiram acumular poupança corrente, com percentuais de 21%, 22% e 23% respectivamente.
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