A Receita Federal anunciou nesta quinta-feira (22) que a arrecadação do Governo Federal atingiu um recorde histórico em janeiro, com um aumento real de 6,67% em relação ao mesmo mês do ano anterior, totalizando R$ 280,63 bilhões. Este aumento foi impulsionado por ganhos atípicos gerados pela taxação de fundos de investimentos operados por brasileiros de alta renda.
Os principais indicadores econômicos que afetam a arrecadação, como a ampliação da massa salarial e o valor das importações, foram os responsáveis pelo desempenho do mês passado. Além disso, a nova lei que mudou a taxação de fundos exclusivos e offshore (os paraísos fiscais) permitiu o pagamento antecipado por parte dos investidores, o que resultou em um acréscimo de R$ 4,1 bilhões aos cofres do governo.
Outro fator que contribuiu para o resultado positivo foi a melhora na arrecadação de PIS/Cofins em razão da reoneração de combustíveis. Houve também um aumento no pagamento de impostos incidentes sobre a rentabilidade de empresas, especialmente por instituições financeiras.
Em janeiro, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, tiveram alta real de 7,07% sobre o mesmo mês do ano passado, totalizando R$ 262,87 bilhões. As receitas administradas por outros órgãos, com grande peso de royalties sobre a exploração de petróleo, tiveram alta real no mês passado de 1,08%, chegando a R$ 17,76 bilhões.
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