A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os resultados do Indicador Antecedente de Empregos (IAEmp), que apresentou uma queda de 5,4 pontos no potencial de contratação do mercado de trabalho brasileiro. Em agosto de 2023, o índice registrou 76,9 pontos, enquanto no mesmo período do ano passado foi contabilizado 82,3 pontos.
Ainda assim, a marca é considerada favorável para a geração de empregos. Segundo o economista-chefe da G11 Finance, a condição favorável é oriunda do trabalho realizado pelo Governo Federal entre os anos de 2019 e 2022, na gestão de Jair Bolsonaro.
“Esse cenário favorável foi construído nos últimos quatro ou cinco anos. Mesmo com a pandemia, a política econômica liderada por Paulo Guedes gerou condições para investimentos estrangeiros. A geração de emprego e renda ainda é um reflexo de todo esse trabalho, os resultados das ações econômicas sempre ocorrem depois de um certo período – não é imediato”, esclareceu o economista.
Em junho, o IAEmp registrou a pontuação em 78, e também demonstrou que a queda vem desde o resultado das eleições de 2022. Um mês antes das eleições, a marca era de 83,8 pontos, número que decaiu a partir da eleição de Lula (PT).
No mês de outubro, em que Lula foi eleito para o terceiro mandato, o indicador de empregos da FGV fechou em 79,8 pontos, ou seja, uma redução de 4 pontos em relação ao registrado no mês anterior. Entretanto, o resultado foi pior em novembro, com uma marca de 73,1 pontos.
A queda no indicador se assemelha a cenários de catástrofe registrados mundialmente, como no período da pandemia do covid-19, quando alcançou 78 pontos. No início de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, o índice chegou a 75,1 pontos.
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