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Economia e Negócios

Crédito sobe 1,1% e atinge maior alta desde dezembro, diz Banco Central

A alta foi puxada pelos financiamentos com recursos direcionados, que têm subsídios do governo.

O crédito no Brasil teve a maior alta mensal desde dezembro de 2022, segundo o Banco Central. Em agosto, o saldo de crédito subiu 1,1%, chegando a R$ 4,3 trilhões. A alta foi puxada pelos financiamentos com recursos direcionados, com subsídios do governo.

Os recursos direcionados são aqueles que têm regras específicas para serem emprestados, como o crédito rural e o habitacional. Em agosto, o saldo desses financiamentos cresceu 1,7%, atingindo R$ 1,8 trilhão. Já os recursos livres, que são negociados livremente no mercado, avançaram 0,7%, somando R$ 2,5 trilhões.


O crédito às pessoas físicas teve um aumento de 1,3% em agosto, totalizando R$ 2,4 trilhões. O destaque foi o crédito consignado, que subiu 2,4% no mês. O crédito às pessoas jurídicas também teve alta de 0,9%, alcançando R$ 1,9 trilhão. O principal impulso veio do capital de giro, que cresceu 2% no mês.

Os juros e o spread bancário caíram em agosto para os financiamentos com recursos livres. Os juros são o custo do dinheiro para quem toma emprestado. O spread é a diferença entre o que os bancos pagam para captar dinheiro e o que cobram dos clientes. Os juros médios recuaram 0,3 ponto percentual, de 43,8% para 43,5% ao ano. O spread médio caiu 0,2 ponto percentual, de 32,5 para 32,3 pontos percentuais.

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