A Azul teve um lucro operacional recorde de R$ 591,9 milhões no 2º trimestre de 2023, um aumento de 433,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa aérea também registrou o maior Ebitda (indicador que mede a geração de caixa da empresa antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), a receita operacional líquida e a taxa de ocupação em voos da sua história para um 2º trimestre. Os resultados mostram a recuperação da Azul após os impactos da pandemia da covid-19.
O lucro operacional da Azul foi de R$ 591,9 milhões, enquanto no 2º trimestre de 2022 foi de apenas R$ 136,5 milhões. Esse crescimento de 433,6% se deve ao aumento da demanda por viagens aéreas e à melhoria da gestão de custos da companhia. O lucro operacional é o resultado das receitas menos as despesas operacionais.
O Ebitda da Azul foi de R$ 1,2 bilhão, um salto de 88,2% em comparação com o 2º trimestre de 2022. Esse valor foi o maior já alcançado pela empresa em um 2º trimestre, demonstrando a sua capacidade de gerar lucros.
Receita operacional líquida
A receita operacional líquida da Azul também bateu recorde no 2º trimestre de 2023: R$ 4,3 bilhões. Esse montante foi 8,8% superior ao registrado no mesmo período de 2022 e 63,1% superior ao registrado no 2º trimestre de 2019, antes da pandemia. A receita operacional líquida é o valor que a empresa recebe pelas suas vendas de passagens e serviços. A Azul conseguiu aumentar a sua receita com tarifas 6% acima de 2022 e 44,9% acima de 2019.
Aumento de passageiros
O tráfego de passageiros da Azul cresceu 10% no 2º trimestre de 2023, enquanto a capacidade aumentou 8,4%. Isso significa que a empresa transportou mais pessoas com menos voos. A taxa de ocupação em voos da Azul foi de 80%, a maior para um 2º trimestre na história da companhia. A taxa de ocupação é a porcentagem de assentos ocupados nos aviões.
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