O Instituto Íbero-Americano, que reúne investidores do mercado de capitais, apresentou um pedido à Bolsa de Valores de São Paulo (B3) solicitando a abertura de um procedimento de arbitragem contra a Americanas. Os investidores também buscam responsabilizar a 3G Capital, gestora de investimentos dos três principais sócios da varejista: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
O instituto está pleiteando uma indenização de R$ 500 milhões como compensação pelas perdas decorrentes da desvalorização das ações da Americanas, após a revelação do escândalo de fraude contábil, que já ultrapassa R$ 40 bilhões. A Americanas divulgou a informação por meio de um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na quinta-feira (22).
A fraude contábil abalou significativamente a confiança dos investidores na empresa, resultando em uma queda substancial no valor de suas ações. O Instituto Íbero-Americano busca responsabilizar não apenas a Americanas, mas também a 3G Capital, alegando que as ações dos sócios da gestora contribuíram para a situação atual da varejista.
A abertura de um procedimento de arbitragem é uma medida legal para buscar a resolução de conflitos fora do sistema judicial tradicional. O instituto argumenta que as perdas financeiras sofridas devido à desvalorização das ações da Americanas foram causadas pela fraude contábil, que teria impactado diretamente o valor de mercado da empresa.
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