Após a divulgação de “inconsistências contábeis” que revelaram rombo R$ 20 bilhões nas Lojas Americanas, bancos credores da empresa decidiram à Justiça para questionar a decisão judicial que suspendeu a cobrança de valores referentes a dívidas por um período de 30 dias.
A decisão da Justiça do Rio de Janeiro foi proferida nessa segunda-feira (16), a pedido do Grupo Americanas. O juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial, suspendeu qualquer possibilidade de bloqueio, sequestro ou penhora de bens da empresa.
A rede varejista tem dívidas bilionárias com inúmeros bancos. No topo da lista está o Bradesco, para quem a Americanas deve R$ 4,7 bilhões.
As instituições bancárias mais afetadas pelo rombo financeiro na empresa são as seguintes:
Bradesco — R$ 4,7 bilhões
Santander — R$ 3,7 bilhões
Itaú — R$ 3,4 bilhões
Safra — R$ 2,5 bilhões
BTG — R$ 1,9 bilhão
Banco do Brasil — R$ 1,3 bilhão
Daycoval — R$ 600 milhões
Banco BV — R$ 400 milhões
Banco ABC Brasil — R$ 300 milhões
Rombo bilionário
A Americanas explicou que o rombo de aproximadamente R$ 20 bilhões foi identificado em “inconsistências em lançamentos contábeis”. A informação foi revelada pelo CEO da empresa, Sergio Rial, que ficou no comando da varejista por nove dias e renunciou ao cargo.
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