A XP Investimentos reportou nesta terça-feira, 9, lucro líquido ajustado de R$ 1,046 bilhão no segundo trimestre de 2022, aumento de 1% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado e 6% superior ao primeiro trimestre. A margem líquida ajustada cedeu para 30,5% no segundo trimestre, de 34,2% no mesmo trimestre de 2021 e de 31,6% no primeiro trimestre.
As receitas brutas da XP somaram R$ 3,6 bilhões entre abril e junho, 13% acima do segundo trimestre do ano passado e 11% maiores do que no primeiro trimestre. O faturamento com mercado de capitais apresentou queda em base anual de 17%, para R$ 210 milhões, enquanto subiram 74% na comparação trimestral.
O ciclo de volatilidade que vive o mercado desde o início do ano tem impactado em algumas receitas da XP, especialmente as relacionadas mais diretamente a atividade do mercado acionário. Sócio e diretor financeiro da XP, Bruno Constantino afirma que essas oscilações são normais e que a empresa tem feito pesados investimentos, que trarão crescimento a taxas mais robustas em outras linhas de negócios.
”Não dá para esperar que em um bear market (mercado de baixa) haja crescimento igual a um bull market (mercado de alta)”, comentou Constantino após os resultados. Ele lembrou que a XP viveu isso em 2014.
Ele lembrou que, mesmo estando em um mercado de baixa, as receitas da XP avançaram e que seguirão crescendo. “Principalmente porque, independente do cenário, temos um mercado concentrado nos bancos. Não precisamos que o mercado cresça para que a XP cresça, mas convencer as pessoas a sair dos bancos e experimentar nossa plataforma”, disse.
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